terça-feira, 29 de setembro de 2009

Marcelo Freitas lança seu livro



O professor de Jornalismo, Marcelo Freitas, lançou seu livro: "Não foi por acaso" na noite de segunda-feira dia 28/09 na Casa de Cultura da Faculdade Estácio de Sá-BH, campus Prado. Foram prestigiá-lo autoridades, alunos e a imprensa, para os quais o autor contou como foi a idealização e a construção desse projeto, que além de ter sido pauta de matérias em alguns grandes jornais da capital, também foi tema de mestrado, em 2006, do professor pela PUC Minas.
O livro relata a história do massacre ocorrido no Vale do Aço, na cidade de Ipatinga, em 7 de outubro de 1963, quando a polícia militar de Minas Gerais, abriu fogo contra trabalhadores metalúrgicos da Usiminas, que manifestavam reivindicando seus direitos. Esse massacre resultou na morte de 8 pessoas e deixou vários feridos.

Segundo o autor, o trabalho foi árduo e vagaroso, tendo o seu início com uma pauta em 1988, quando precisou produzir uma matéria sobre tais acontecimentos para um jornal mineiro, depois fez outra, para outro veículo, em 2003, além de pesquisas incansáveis para o desenvolvimento de seu projeto de mestrado entre os anos de 2004 a 2006 como também um aprofundamento maior em detalhes e no número de mortos em 2006 e 2007 até vir a se tornar livro em 2009.


Foto feita pelo fotógrafo José Isabel do Nascimento (vítima falecida 11 dias depois)

Segundo o autor, o título "Uma história sem fim", último capítulo, foi escolhido para mostrar aos leitores, que existem muitos dados obscuros nessa história, e que ele, Marcelo Freitas, ainda pretende desvendar. Ainda de acordo com o autor o título do livro remete o que ele pensa de todo esse terrível acontecimento, principalmente por causa da ausência de liderança, na cidade, naquela época.

O livro possui fotos verdadeiras existentes nos autos do processo e em arquivos e relatos colhidos pelo autor pesquisador durante sua jornada. Uma das fotos foi tirada pelo fotógrafo José Isabel do Nascimento, atingido por uma bala após a realização da foto e falecido 11 dias depois. É uma história verdadeira que vale a pena conhecer pois faz parte da história do povo mineiro.


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