segunda-feira, 11 de maio de 2009

A quantas anda a gripe...







A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou na manhã desta segunda-feira (11) novo número de casos da nova gripe A (H1N1) no mundo. Já são 4.694 casos e 53 mortes, em quatro países.
O México já tem 1.626 casos confirmados em laboratório, com 48 mortes. Os EUA tem 2.532 casos, com três mortes. O Canadá tem 284 casos, com uma morte. A Costa Rica tem oito casos, com uma morte.
Já no Brasil, confirmou-se, também na manhã dessa segunda-feira (11) o 8º caso dessa gripe confirmado. Foram seis infectadas no exterior e duas no país. Em Minas Gerais são dezesseis casos, quatorze foram descartados, um confirmado e outro em suspeita. Ainda não existem casos de morte em nenhum, estado brasileiro.
A gripe suína, agora chamada de gripe A (H1N1) é uma doença respiratória que atinge porcos, causada pelo vírus influenza tipo A, que tem diversas variantes. Algumas das mais conhecidas são a H1N1, a H2N2 e a H3N2. O atual surto teve início na América do Norte, e é provocado por uma versão mutante do vírus H1N1 capaz de infectar humanos e se propagar de pessoa para pessoa.
Os sintomas da gripe suína em humanos parecem ser semelhantes aos produzidos por gripes comuns, sazonais. Esses sintomas incluem febre, tosse, garganta inflamada, dores pelo corpo, sensação de frio e fadiga.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou repetidas vezes que a doença não pode ser contraída ao se comer carne de porco assada, mas o nome da gripe levou vários países a decretarem proibições a importação de carne de porco do México e dos Estados Unidos, onde a epidemia apareceu. O governo do Egito ordenou o abate de porcos por temores da gripe.
Segundo Dick Thomson, porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS), o nome foi trocado porque o vírus "é cada vez mais humano e cada vez tem menos a ver com o animal". "Recebemos muitas consultas de associações de animais e produtores questionando o nome, e finalmente decidimos trocá-lo", disse Thomson.
A mudança vem de encontro com o desejo do México, que rejeitava o uso da denominação "gripe mexicana" para referir-se ao vírus H1N1, ao considerar que este termo pode ser discriminatório e afetar a imagem do país.
O vírus já se espalhou pelo mundo e muitos especialistas acreditam que a sua contenção, numa era de viagens aéreas fáceis, deverá ser muito difícil.

Pessoas com sintomas de gripe e que podem ter tido contato com o vírus da gripe suína, como aqueles que moram em áreas afetadas do México ou viajaram para o país, devem procurar ajuda médica, contatando os serviços de saúde para receber recomendações e acompanhamento em casa.
Medidas para evitar a infecção:
Evite contato com pessoas que parecem não estar bem e que tenham febre e tosse. Medidas simples como cobrir a boca e o nariz quando tossindo ou espirrando, usar um lenço de papel quando possível e jogando-o fora logo após o usos e de higiene manual podem ajudar a reduzir a transmissão de viroses, incluindo a gripe suína em humanos.
É importante também lavar as mãos frequentemente com água e sabão para evitar que o vírus se propague de suas mãos para a face ou para outra pessoa. Outra providência é limpar a maçaneta de portas com frequência, usando produtos normais de limpeza.
Ao cuidar de uma pessoa gripada, o uso de máscara cobrindo o nariz e a boca diminui o risco de transmissão.