Humor tipicamente mineiro

Após cinco anos com a mesma peça em cartaz (Cajú e Totonho em: Vamo falá de coisa boa?!), a dupla de humoristas mineiros, Cajú e Totonho “inovam” surgindo com o seu mais novo espetáculo.
Com o título de “Sem pensar duas vezes”, a peça não foge aos mesmos padrões adotados anteriormente e que foi sucesso de crítica e de público, nesses cinco anos passados.
Figuras insubstituíveis nas principais festas de Belo Horizonte e, principalmente do interior, os dois amigos humoristas alegram pessoas de todas as idades, recriando situações do dia-a-dia, sátiras de programas de TV e personagens reais do nosso cotidiano de forma irreverente.
“Eles tem uma proximidade muito grande com o público, brincam com a gente, fazem piadas... É muito divertido!” diz Andréa Lunardi, 33, ao sair do teatro.
Segundo Ricardo Monteiro, 39, que já assistiu duas vezes, “a peça é muito boa não canso de assistir!”
Para quem quiser conferir, o espetáculo “Sem pensar duas vezes, de Cajú e Totonho, continua em cartaz até 14 de dezembro de 2009 no Music Hall, situado na Avenida do Contorno 3239 - Santa Efigênia sempre de domingo à terça-feira . Os ingressos custam R$24 (inteira) e R$12 (meia).

Sai o vampiro, entra o lobo

A saga da escritora americana Stephenie Meyer e conta a história de amor de uma bela jovem (Kristen Stewart) e um vampiro (Robert Pattinson). Seus respectivos títulos são: Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse, amanhecer e The Twilight Saga: The Official Guide (lançamento previsto para 2010, será o guia oficial da saga Crepúsculo).
A segunda parte da saga, com o filme Lua Nova, já está nos cinemas e promete oito minutos a mais de suspense e romance aos fãs adolescentes.
Sua estréia foi na sexta-feira, 20 de novembro, batendo recordes de bilheteria no mundo todo. Segundo a revista Veja, somente nos Estados Unidos, durante o primeiro dia de exibição, o filme faturou 72,7 milhões de dólares. A arrecadação superou a de Batman - O Cavaleiro das Trevas, que no ano passado chegou aos 67,2 milhões em 24 horas.
Agora é correr para a sala mais próxima e garantir o seu ingresso, pois é um filme que vale a pena assistir.

Cobain, finalmente, em português

Após 15 anos da morte do vocalista e guitarrista Kurt Cobain e de seu lançamento, finalmente é traduzido para o português o livro Cobain, dos editores da revista Rolling Stone (Editora Spring, 142 páginas, R$ 49,90).
A terceira obra traduzida do cantor e sua banda, foge ao padrão das biografias tradicionais e traz um vasto material, selecionado dos arquivos da revista Rolling Stone, desde que a banda surgiu em suas páginas. O livro não economiza nas imagens, trazendo fotos históricas tanto de Cobain quanto do universo que o rodeava – incluindo aí os companheiros de banda Dave Grohl e Krist Novoselic; da mulher, Courtney Love, e da filha, Frances Bean; dos companheiros de geração (Pearl Jam, Mudhoney, Alice in Chains, Soundgarden, Hole etc.); da Aberdeen natal e da Seattle que se tornaria meca do rock produzido naqueles anos principalmente por causa do Nirvana.

Grupo de pagode esgota ingressos na sua apresentação em BH

“Um show de arrasar!”, essa foi a fala mais ouvida ao final da terceira apresentação do grupo de pagode Exaltassamba, no dia 15 de novembro de 2009.
O evento aconteceu no Chevrolet Hall nos dias 13, 14 e 15 e contou com a presença maciça do público, que lotou o local e marcou a visita do grupo à BH, esgotando os ingressos para as três apresentações.
A apresentação teve seu início com 30 minutos de atraso e duração de 2 horas e 30 minutos. O grupo cantou seus maiores sucessos, além de músicas do novo DVD, levantando o público que os acompanhava num grande coro.
Segundo Weslley Albert, 24, “Não sou muito de gostar de samba e pagode, mas esse show foi muito bom. Vale muito a pena ir à uma apresentação dessa magnitude e com um público tão dedicado.”
Mesmo sendo um domingo, havia várias pessoas à procura de ingressos na última hora, e como já esperavam, não conseguiram.
Rafael Dias, 20, estava arrasado e se dizia revoltado pela falta de convite. “Isso é um absurdo” dizia ele aos berros!
Aos que ficaram de fora, vale tentar da próxima vez e não deixar pra comprar na última hora. Aos que conseguiram assistir, o negócio é esperar para prestigiar novamente no ano que vem.

Espaço para a formação de novos talentos é inaugurado no Rio de Janeiro

No dia 28 de outubro, a cidade do Rio de Janeiro ganhou um novo ginásio esportivo da Vila Olímpica da Mangueira. O espaço terá a capacidade de atender diariamente cerca de 6.500 jovens, de 7 a 17 anos, em modalidades como futsal, vôlei, basquete, ginástica rítmica e lutas.
O evento foi marcado pela presença de várias autoridades políticas, como o governador Sérgio Cabral e o prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes, o presidente da Mangueira Ivo Meirelles, o Ministro do esporte Orlando Silva dentre outros, além do presidente Lula.
Segundo Lula, “Parece que estamos diante de uma simples quadra, mas este espaço vai gerar crianças sadias e motivadas. E, quem sabe, atletas que poderão disputar uma medalha nos Jogos Olímpicos Rio 2016. A Mangueira vai fazer um Carnaval de cidadania 24 horas por dia”. O novo ginásio tem quadra poliesportiva oficial, arquibancada com capacidade para 300 pessoas e placar eletrônico. O investimento para a construção do espaço, que funcionará de 7h às 22h, foi de R$ 1,1 milhão.
Além de novos espaços para treinamento de jovens, foi realizado o primeiro seminário de trabalhos para as olimpíadas do Rio em 2016, foi nos dias 30 e 31 no Hotel Copacabana Palace.
O seminário teve o objetivo de passar as primeiras orientações do Comitê Olímpico Internacional (COI) para as equipes sobre a organização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. “Começamos a trabalhar ainda em Copenhague (Dinamarca), menos de 24 horas depois do anúncio da vitória do Rio como cidade sede. Esta reunião será importante para definir os próximos passos e integrar ainda mais todos os envolvidos no processo de organização dos Jogos, alinhando nossos esforços”, afirmou Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Organizador Rio 2016.

Tempo recorde

Ao final do seminário de orientação para os trabalhos até 2016 no dia 31 de outubro, o suíço Gilbert Felli, diretor de Jogos Olímpicos do Comitê Olímpico Internacional, elogiou o Rio de Janeiro por ter sido a cidade sede que mais rápido iniciou os trabalhos de organização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. Foram apenas 28 dias após ter sido elegida. O seminário foi o início oficial de todos os trabalhos
Para o presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, “O Seminário foi muito proveitoso. No dia seguinte da escolha do Rio de Janeiro como sede, já tivemos reuniões com o COI, e depois nos encontramos com vários outros setores, mas este evento marcou efetivamente o início dos trabalhos do Comitê. Em fevereiro, durante a sessão do COI, apresentaremos o primeiro relatório de progresso do Comitê Rio 2016”.

Antes tarde do que nunca

Não foi por acaso e muito menos por pouco. Após três tentativas sem conseguir (2000, 2004, 2012), agora é pra valer! No dia 2 de outubro de 2009, durante a 121ª reunião do Comitê Olímpico Internacional em Copenhagen, Dinamarca, o Rio de Janeiro venceu Madri na final por 66 votos a 32, na disputa para sediar as Olimpíadas de 2016.

Foi um páreo duro que mereceu quatro rodadas de votação até ser anunciado um vencedor. O Brasil é um país que nunca teve a oportunidade de sediar uma Olimpíada mundial, e mesmo estando entre as dez maiores economias do mundo, será necessário preparar-se financeiramente para conseguir alcançar todos os objetivos propostos ao Comitê Olímpico Internacional. O projeto é estimado em R$ 25,9 bilhões, valor nunca alcançado na história do esporte nacional.

As autoridades e o presidente Lula garantem, que dinheiro para isso o Brasil tem. De acordo com o Presidente do Banco Central, Henrique Meirelles: "Nós temos a 10ª maior economia do mundo e o Banco Mundial prevê que seremos a quinta até 2016. Já somos o quinto maior mercado publicitário do mundo e ainda estamos crescendo. E graças ao descobrimento do maior campo petroleiro, temos também grande reserva de petróleo. Nossa força econômica traz a certeza que podemos ter os Jogos Olímpicos".

As comemorações se estenderam da Dinamarca à praia de Copacabana, onde decretado feriado, os cariocas foram para a orla comemorar a vitória com o jeitinho brasileiro, muita música, gente bonita, sol e água fresca.

Marcelo Freitas lança seu livro

O professor de Jornalismo, Marcelo Freitas, lançou seu livro: "Não foi por acaso" na noite de segunda-feira dia 28/09 na Casa de Cultura da Faculdade Estácio de Sá-BH, campus Prado. Foram prestigiá-lo autoridades, alunos e a imprensa, para os quais o autor contou como foi a idealização e a construção desse projeto, que além de ter sido pauta de matérias em alguns grandes jornais da capital, também foi tema de mestrado, em 2006, do professor pela PUC Minas.

O livro relata a história do massacre ocorrido no Vale do Aço, na cidade de Ipatinga, em 7 de outubro de 1963, quando a polícia militar de Minas Gerais, abriu fogo contra trabalhadores metalúrgicos da Usiminas, que manifestavam reivindicando seus direitos. Esse massacre resultou na morte de 8 pessoas e deixou vários feridos.

Segundo o autor, o trabalho foi árduo e vagaroso, tendo o seu início com uma pauta em 1988, quando precisou produzir uma matéria sobre tais acontecimentos para um jornal mineiro, depois fez outra, para outro veículo, em 2003, além de pesquisas incansáveis para o desenvolvimento de seu projeto de mestrado entre os anos de 2004 a 2006 como também um aprofundamento maior em detalhes e no número de mortos em 2006 e 2007 até vir a se tornar livro em 2009.

Foto feita pelo fotógrafo José Isabel do Nascimento (vítima falecida 11 dias depois)

Segundo o autor, o título "Uma história sem fim", último capítulo, foi escolhido para mostrar aos leitores, que existem muitos dados obscuros nessa história, e que ele, Marcelo Freitas, ainda pretende desvendar. Ainda de acordo com o autor o título do livro remete o que ele pensa de todo esse terrível acontecimento, principalmente por causa da ausência de liderança, na cidade, naquela época.

O livro possui fotos verdadeiras existentes nos autos do processo e em arquivos e relatos colhidos pelo autor pesquisador durante sua jornada. Uma das fotos foi tirada pelo fotógrafo José Isabel do Nascimento, atingido por uma bala após a realização da foto e falecido 11 dias depois. É uma história verdadeira que vale a pena conhecer pois faz parte da história do povo mineiro.

Informe-se mais:

1963: O Massacre da Usiminas/PMMG em Ipatinga

Memória subterrânea